10/28/2012

Capítulo 18: Uma vitória ou uma derrota?

    

Capítulo 18: Uma vitória ou uma derrota?

Ela caminhou para morte com elegância, e não se via medo em seu olhar, somente uma tristeza infinita.
    Expectro: Saia da minha frente!! Não pode escapar do fim!
    Cléo: Eu não vou sair, mas também não significa que eu estou fugindo.

    Começou uma luta feroz, na qual ambos se mostravam animais selvagens. Lutavam com todas as suas forças, seu ódio... ou seu amor. Ele a cercava de trevas, ela as desfazia com suas asas, a essa altura nem um pouco sombrias. Ela o arranhava, tentava fazê-lo recuar,  e ele desviava, ao mesmo tempo que tentava nos atacar. Por muito tempo, continuaram empatados... até que Cléo foi posta contra a parede, seus braços sangrando. Não tentou resistir, mas não permitiu que meu irmão fizesse um só movimento.
    Um veneno se espalhou pelas garras dela, cravadas no pescoço do adversário. Gritaram, de dor e raiva, e uma esfera negra a empurrou ainda mais contra a parede. Um longo corte se fez nas suas costas. Acabou para os dois, pois se via que suas garras e penas haviam trespassado-no.
    Devo ter sido o único, porém notei desta distância que os olhos do Expectro não eram mais vermelhos, e sim azuis. A Luz chegara até ele.

    As asas da fênix se desfizeram, e ela despencou. Não foi a única. Não fui rápida o bastante para segurá-la e comecei a chorar, em prantos. Percebi que ela ainda estava viva e mesmo totalmente ferida, se arrastou para seu amado, ainda no chão, e colocou a mão dele junto ao seu rosto.
    Expectro: O que eu fiz?

    E viu-se pela primeira vez um bom sentimento naquele ser, viu-se juízo. E eu senti pena. Não conseguia admitir, mas tive pena. Não conseguia falar, nem me mexer, apenas observar enquanto os dois partiam deste mundo.
    Cléo: A sua ambição virou trevas, e o consumiu. Você...
    Expectro: Eu... eu perdi o controle! Feri a todos, sou tão...
    Cléo: A busca por poder nem sempre termina de forma feliz... contudo, ficará tudo bem... agora está tudo bem.

    Ele se desfez em uma espécie de fumaça branca, enquanto ela ainda mantinha sua mão junto à sua face e a acariciava. O vento levou essa fumaça para longe. Em seguida, foi a vez de minha irmã deixar seu corpo e sua vida. Saí do estado de choque e corri até ela, enquanto flutuava para o mar, subindo ao céu.
    Elisa: Não! Por favor!
    
    Ela me encarou com um sorriso triste. Aquela era nossa despedida. A abracei, já na areia, soluçando, e minha única família desapareceu em meus braços. Caí de joelhos. 

Continua...

Gente, eu vi muitos comentários no capítulo anterior dizendo "Tomara que ela não morra!" e foi muito difícil não contar que não aconteceria assim... mas fazer o quê? Foi mal a todos, espero que não parem de ler por isso, mas também há perdas numa luta, assim como essa.
Comentem, por favor!

6 comentários:

  1. Fiquei muito triste! Mas, normal... O Capitão Cebola também partiu desta pra melhor! Ou pior! '-' É... a coisa ta braba! -.-''

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  2. Coitada da Elisa...mas a Cléo deve estar melhor agora! E o Expectro...

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  3. :'( #snif que lindoo...chorei...to amando Kelly continua..pelo amor de deus...continuaaa \o/

    Beijinhus ~*

    Make It Shine

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    1. Continuei ;) é, foi um capítulo bem emocionante...

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